Novas informações sobre o crime brutal de Susana Graveto, assassinada a tiro pelo próprio filho de 14 anos, estão a arrepiar Portugal inteiro. A investigação da Polícia Judiciária revelou agora o verdadeiro motivo que levou o adolescente a cometer o homicídio — e o que descobriu é tão perturbador quanto trágico.

De acordo com fontes ligadas ao caso, Susana descobriu um segredo escondido pelo filho e decidiu confrontá-lo. Tudo aconteceu no final da tarde, dentro da casa onde ambos viviam sozinhos. O confronto, inicialmente verbal, rapidamente se transformou numa discussão violenta.
“Ela descobriu algo no telemóvel do filho — mensagens, fotos, e um comportamento que o comprometia. Quando o pressionou para saber a verdade, ele perdeu o controlo”, revelou uma fonte policial.
Segundo a investigação, Susana teria encontrado conversas agressivas e conteúdos perturbadores nas redes sociais do adolescente, possivelmente ligados a grupos de jogos online violentos e trocas de ameaças. Ao tentar intervir e impor limites, a mãe acabou por desencadear a ira do filho.
“Ela apenas lhe disse: ‘Isto vai acabar hoje!’… e ele respondeu que não ia deixar ninguém mandar nele. Foi nesse momento que tudo aconteceu”, relatou uma testemunha próxima da família.

O rapaz foi até ao quarto, retirou a arma do pai de dentro de um cofre, e voltou com frieza assustadora. A arma estava carregada, e o disparo atingiu Susana no peito.
As autoridades acreditam que o jovem agiu em surto de raiva, mas com plena consciência do que fazia.
Logo após o tiro, o adolescente entrou em pânico, e ainda terá tentado ligar para a mãe no telemóvel, sem compreender que ela já estava morta. Quando os vizinhos ouviram o disparo e chamaram as autoridades, encontraram o jovem sentado no chão, em choque, a murmurar:
“Ela não devia ter mexido no meu telemóvel…”
A PJ confirmou que o motivo do crime foi uma mistura explosiva de revolta, impulsividade e dependência digital. Especialistas descrevem o caso como um sinal de alerta urgente sobre a perda de controlo emocional e a ausência de acompanhamento psicológico nas famílias modernas.
“Vivemos uma era em que muitos adolescentes vivem isolados no mundo virtual, sem saber lidar com frustração. Quando são contrariados, reagem com violência extrema”, explicou a psicóloga forense Marta Ribeiro, que acompanha o caso.

O pai do rapaz, devastado, colaborou com a polícia e garantiu que a arma estava trancada. Ele teria ouvido parte da discussão por telefone, momentos antes do disparo.
“Ouvi gritos… e depois o som do tiro. É uma dor que nunca vai passar”, disse, em lágrimas.
A tragédia de Susana Graveto tornou-se um símbolo nacional de desespero familiar, mostrando até onde pode chegar o colapso emocional dentro de casa. O rapaz permanece internado numa unidade psiquiátrica, e o país ainda tenta compreender como um conflito banal se transformou num dos crimes mais devastadores dos últimos anos.