JUSTIÇA OU EXAGERO? Filho de Susana Graveto é condenado e vai ficar 25 anos internado — decisão divide o país!

O caso Susana Graveto, que abalou Portugal e comoveu toda a nação, chega finalmente ao desfecho judicial — mas a sentença está a gerar polémica, lágrimas e revolta. O filho de 14 anos, responsável pela morte brutal da própria mãe, foi condenado a 25 anos de internamento numa instituição psiquiátrica de segurança máxima, a pena máxima possível para a sua idade.

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A decisão foi anunciada esta manhã no Tribunal de Lisboa, perante uma sala em silêncio absoluto, onde estavam presentes familiares, advogados, jornalistas e representantes do Ministério Público. Segundo o juiz responsável, a sentença reflete “a gravidade extrema do crime cometido”, mas também “a necessidade de proteger a sociedade e garantir acompanhamento ao jovem agressor”.

“Apesar da sua idade, o tribunal considera que o arguido agiu com plena consciência das suas ações. Foi um ato frio, premeditado e irreversível”, declarou o juiz na leitura da sentença.

Durante a audiência, o jovem — agora com 15 anos — mantinha a cabeça baixa e chorava discretamente. Fontes presentes garantem que ele pediu desculpa ao pai e aos familiares antes de ouvir o veredito.

“Eu queria só que ela parasse de gritar… não pensei que ia matá-la”, disse, em lágrimas, numa das sessões do julgamento.

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A defesa tentou argumentar que o crime foi cometido num momento de descontrolo emocional, alegando doença mental e ausência de discernimento total. No entanto, o tribunal não aceitou a tese. Peritos psicológicos confirmaram que o jovem tinha plena noção do que estava a fazer e que, apesar de sofrer de comportamentos impulsivos e perturbação de raiva, não era incapaz de distinguir o certo do errado.

O Ministério Público classificou o homicídio como “um dos crimes mais cruéis e perturbadores da década”, sublinhando que “a sociedade deve refletir sobre a falta de diálogo e de empatia que leva um filho a matar a mãe por uma simples discussão doméstica”.

A decisão judicial gerou reações intensas em todo o país. Nas redes sociais, milhares de pessoas expressam opiniões divididas:

“É justo! Quem tira a vida da própria mãe não pode ter piedade.”
“Mas ele é só uma criança! 25 anos trancado não o vai curar, só o vai destruir ainda mais.”

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Enquanto isso, o pai de Susana, visivelmente devastado, afirmou que aceita a decisão, mas que “nenhuma pena será suficiente para apagar o que aconteceu”.

“Perdi a minha filha e, de certa forma, também perdi o meu neto. Já não há vencedores nesta história.”

De acordo com o tribunal, o jovem será internado num centro de reabilitação juvenil com regime de vigilância máxima, onde deverá cumprir medidas terapêuticas e educativas até aos 21 anos, podendo ser transferido depois para um estabelecimento prisional psiquiátrico de adultos, caso o seu estado emocional continue instável.

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Especialistas em direito penal e psicologia alertam que esta condenação abre um precedente delicado, pois é extremamente rara uma pena tão severa aplicada a um menor. A decisão reacende o debate sobre a idade da responsabilidade criminal em Portugal e a falta de apoio psicológico às famílias em crise.

A comunidade onde Susana vivia prepara agora uma vigília em sua homenagem, enquanto o país tenta compreender como uma tragédia doméstica se transformou num símbolo nacional de dor, desespero e falha social.