O caso Susana Graveto, que já chocava o país pela brutalidade, acaba de ganhar uma reviravolta bombástica. As autoridades confirmaram que existe uma testemunha ocular do crime — e as declarações dessa pessoa estão a mudar completamente o rumo da investigação.

Fontes próximas da Polícia Judiciária revelam que o pai do adolescente, ex-marido de Susana, poderá ter ouvido parte do crime em tempo real, através de uma chamada telefónica que ocorreu minutos antes do disparo fatal. O conteúdo da conversa e os sons registados deixaram os inspetores em estado de choque.
“Ele ligou para a casa para tentar falar com o filho, e ouviu a discussão a escalar. Gritos, insultos, barulhos de objetos a cair… e depois um estrondo seco. Ficou em pânico e desligou imediatamente para ligar para o 112”, contou uma fonte próxima da investigação.
O homem, identificado apenas como Carlos, já foi formalmente ouvido pela PJ e está a colaborar totalmente com as autoridades. As suas declarações confirmam que o conflito entre mãe e filho tinha vindo a agravar-se nas últimas semanas, com discussões constantes sobre o uso do telemóvel, notas escolares e comportamento agressivo do jovem.

Mas o que mais intriga os investigadores é o detalhe arrepiante que o pai mencionou:
“Ela disse qualquer coisa como ‘pára, estás a assustar-me!’… e depois o som do tiro. Depois silêncio. Um silêncio que nunca mais me vai sair da cabeça.”
De acordo com as informações recolhidas, o pai teria alertado as autoridades imediatamente, mas quando a polícia chegou ao local, Susana já estava sem vida e o filho em estado de choque, sentado no chão, ao lado do corpo da mãe.
Além do testemunho do pai, os peritos conseguiram recuperar o áudio parcial da chamada e estão agora a realizar análises forenses de som, tentando determinar a sequência exata dos acontecimentos — incluindo o momento do disparo e as últimas palavras da vítima.

Um investigador da PJ descreveu o conteúdo da gravação como “chocante e emocionalmente devastador”, acrescentando que “é impossível ficar indiferente ao desespero daquela mãe nos segundos finais”.
O Ministério Público já confirmou que a existência desta testemunha reforça as provas de homicídio qualificado, uma vez que demonstra intenção e premeditação. O jovem, que se encontra internado numa unidade psiquiátrica sob vigilância, não nega o ato, mas afirma que “não queria que ela morresse”.
A comunidade onde a família vivia está em choque e luto profundo. Vizinhos relatam que Susana e o ex-marido mantinham contacto regular por causa do filho, e que o homem “ainda a amava e tentava ajudá-la a lidar com o comportamento difícil do rapaz”.
“Ele está destroçado. Diz que se tivesse chegado um minuto mais cedo, talvez ela ainda estivesse viva”, revelou um amigo próximo.

Nas redes sociais, as reações não param. Milhares de pessoas expressam solidariedade ao pai e indignação com o rumo trágico da história. “Ninguém devia ouvir a morte da mulher que amou… isto é desumano”, escreveu uma seguidora.