Uma semana após a morte de Susana Gravato, os especialista continuam a tentar perceber o que terá levado um jovem de 14 anos a matar a própria mãe.
O caso continua a chocar o País: há uma semana, Susana Gravato foi assassinada, na respetiva moradia, na Gafanha da Boa Hora, pelo filho de 14 anos, que terá confessado o homicídio.
Uma semana depois, os especialistas continuam a tentar perceber o que terá levado um jovem de 14 anos a matar a própria mãe e o tema voltou a ser debatido na rubrica “Crónica Criminal”, do programa “Dois às 10”, desta quinta-feira, dia 30.
Cristina Ferreira destacou o facto de todos em Vagos descreverem o rapaz como “exemplar” e “bem educado” e a psicóloga Inês Balinha Carlos alertou: “Nós temos de nos preocupar com aqueles adolescentes que são sempre certinhos. (…) Tem o síndrome do filho perfeito. É muito pior metermos as emoções para dentro, porque aquilo é um vulcão.”
A psicóloga salientou ainda que “não há diagnósticos de psicopatia antes dos 20 anos”, referindo-se às notícias sobre o diagnóstico relacionado com a saúde mental do filho de Suasana Gravato.
Inês Balinha Carlos referiu também um pormenor que “chamou a atenção” da psicóloga: “o por quê de deixar a arma na campa dos avós paternos. Faz-me questionar se terá alguma lealdade à família paterna.”
“É quase como dizer assim: ‘Está feito. Fiz justiça familiar'”, afirmou a psicóloga, ressalvando: “Temos de perceber que, às vezes, as famílias parecem perfeitas e maravilhosas por fora, mas, lá dentro, só eles sabem.”
