Marido quebra o silêncio e fala do homicídio cometido pelo filho

O que parecia ser apenas mais um dia tranquilo na casa da vereadora Susana Gravato transformou-se num dos episódios mais macabros e inimagináveis da história recente de Portugal. A autarca da Câmara Municipal de Vagos foi encontrada sem vida pelo marido, dentro da própria residência — e a descoberta revelou um cenário de horror absoluto.

Segundo as autoridades, o crime foi cometido pelo filho mais novo do casal, de apenas 14 anos, que já confessou o ato. A revelação abalou o país e mergulhou a comunidade de Vagos num silêncio de incredulidade e medo.

De acordo com informações apuradas pela imprensa, o plano inicial do jovem não era matar a mãe, mas sim fugir de casa após uma série de conflitos familiares. No entanto, ao ser apanhado de surpresa pela advogada, algo dentro dele rompeu — e num impulso indescritivelmente frio, disparou dois tiros fatais antes de fugir do local.

O marido, ao regressar, encontrou a casa virada do avesso — móveis revirados, gavetas abertas, sinais de luta — e, no chão, o corpo sem vida de Susana. Desesperado, acreditou estar perante duas tragédias: o assassinato da esposa e o rapto do filho.

O que se seguiu foi uma corrida contra o tempo. Helicópteros, equipas cinotécnicas e dezenas de agentes vasculharam a região à procura do rapaz — até que, horas depois, a verdade emergiu de forma devastadora: o menor não só não estava desaparecido, como era o principal suspeito.

A notícia espalhou-se como um incêndio. Vagos parou. Portugal chorou. E o país ainda tenta compreender como um simples desejo de fugir se transformou num ato de violência sem precedentes.