O caso que chocou Portugal ganha agora um novo e tenso capítulo. A família de Susana Gravato, vereadora da Câmara Municipal de Vagos, pediu oficialmente a pena máxima aplicável ao menor que confessou o homicídio da própria mãe — e que, segundo fontes próximas do processo, não demonstrou qualquer sinal de arrependimento durante o interrogatório.
Segundo informações obtidas por jornalistas junto de familiares diretos, o ambiente é de revolta e incredulidade. “Ele não chorou, não pediu desculpa, não mostrou remorso algum”, relatou uma pessoa próxima da família, descrevendo o comportamento frio do jovem nas horas seguintes ao crime.
Susana Gravato, de 49 anos, foi assassinada na terça-feira, 21 de outubro, dentro da própria casa. O crime, que envolveu extrema violência, provocou uma onda de choque nacional — e reacendeu o debate sobre a impunidade penal dos menores de 16 anos, que em Portugal não podem ser responsabilizados criminalmente, independentemente da gravidade do ato cometido.
A família, inconformada, exige justiça exemplar. “Queremos que ele seja responsabilizado de forma plena. Não aceitamos que um crime desta dimensão termine com apenas três anos num centro educativo”, afirmou um familiar à imprensa, referindo-se ao regime de internamento máximo previsto pela lei tutelar educativa.
Fontes ligadas à investigação garantem que o comportamento do menor durante os interrogatórios foi “perturbadoramente sereno”, sem expressar emoção ou arrependimento. Esse detalhe está a deixar a opinião pública dividida e aumenta a pressão sobre as autoridades para repensar a legislação juvenil portuguesa.
Enquanto isso, a dor da família de Susana é indescritível. Entre flores, homenagens e silêncio, cresce o clamor por uma punição que reflita a gravidade da tragédia.
“Ela era uma mulher boa, dedicada, que vivia para os filhos e para o trabalho. O que aconteceu é impensável. E o pior é que ele parece não compreender o que fez.”
💔 O país segue em choque — e a família de Susana Gravato não descansará enquanto não vir justiça.
